Ao trabalhar num projeto de Análise de Dados, você irá perceber que cada tarefa torna-se mais fácil de realizar, quando a documentação e ambiente do projeto estão organizados. Por isso, separamos algumas dicas no post de hoje! :)

As Etapas

  1. Definição do problema

    Somos contratados para solucionar problemas. O ponto de partida de um projeto é identificar quais os problemas devemos resolver, trazendo a solução pela análise de dados.

    Nesta etapa é crucial entender o objetivo do projeto e um bom momento para conhecer do negócio em que o projeto está inserido. Isso vai te ajudar a fazer as análises e facilitar a sua criatividade em trazer diferentes soluções.

  2. Mapeamento dos dados

    Conhecido também como Data Mapping, o objetivo principal desse processo é identificar a origem dos dados e os canais utilizados para coleta, quais dados são tratados, por onde eles fluem, com quem são compartilhados e onde e em quais formatos estão armazenados.

    Ou seja, o mapeamento permite entender como os dados pessoais são coletados e como se movem pela empresa.

  3. Arquitetura dos dados

    A arquitetura dos dados é um processo de planejamento, que abrange a definição daquilo que será coletado e estabelecendo padrões para estruturação, assim como as ferramentas úteis para extração, armazenamento e processamento.

  4. Documentação dos arquivos, informações e dados

    É muito importante que você e sua equipe tenham bem definidos e documentadas todas as considerações que devem ser aplicadas na fase inicial do projeto. Assim, você não terá retrabalho caso algo não esteja detalhado de forma organizada.

  5. Extração dos dados

    Nesta etapa é importante saber qual a fonte em que os dados serão extraídos. Se será por um banco de dados relacional ou não relacional, ou por uma API, por exemplo.

    <aside> 🧐 API (Application Programming Interface), em português, interface de programação de aplicações, é um conjunto de definições e protocolos usado no desenvolvimento e na integração de software de aplicações.

    Uma API permite uma comunicação com outros produtos e serviços sem precisar saber como eles foram implementados. Isso simplifica o desenvolvimento de aplicações, gerando economia de tempo e dinheiro.

    Um exemplo, são as APIs web que normalmente usam o protocolo HTTP para mensagens de solicitação e fornecem uma definição da estrutura das mensagens de resposta. Essas mensagens de resposta geralmente têm o formato de arquivo XML ou JSON.

    </aside>

  6. Importação dos dados

    Ao escolher as ferramentas que serão utilizadas,

  7. Tratamento dos dados

    Esta é a etapa que exigirá bastante tempo seu. É onde as considerações iniciais dos dados serão aplicadas, de modo que a formatação dos dados e a disponibilização deles é feita para que você consiga realizar os cálculos na próxima etapa.

  8. Relacionamento dos dados & Cálculo das métricas

    Provavelmente você terá mais de uma tabela e usará os dados de cada uma para desenvolver o relatório. Por isso, caberá a ti saber o tipo de esquema, cardinalidade que deverá ser aplicado de acordo com seu objetivo.

    Os cálculos das métricas vão variar, da ferramenta que escolher ao tipo de problema que você deve solucionar.

  9. Desenvolvimento do visual

    É aqui que damos a cara ao produto. Afinal o que o tomador de decisão usará, são os indicadores e gráficos construídos dentro do Dashboard para a avaliação final (:

    Certifique-se que as informações estão sendo transmitidas de forma clara para o consumidor final. Entenda seu público, isso pode facilitar o desenvolvimento do visual.

    Para mais dicas, veja nosso post para criar visualizações de dados mais assertivas.

  10. Validação dos cálculos & Ajustes alinhados com o cliente (interno ou externo)

    Lembre-se: tudo que é desenvolvido precisa ser validado. Os dados serão transformados em informação, e essas informações precisam condizer com a realidade do cliente.

    Provavelmente você vai oscilar entre os ajustes e a validação diversas vezes. Essa tarefa exigirá bastante do seu tempo.

  11. Documentação final

    Aqui é a hora de preparar um arquivo de fácil entendimento de todas as considerações técnicas e procedimentos realizados, para que o usuário final consiga dar continuidade ao produto, depois que o projeto terminar.

    É importante que a linguagem seja clara. Seja em Power Point ou em Excel, compile as informações necessárias de maneira organizada. E sim, o óbvio tem que ser dito! Não omita qualquer informação que considere óbvia. O que pode ser claro para ti, talvez não seja para quem vai ler depois.

  12. Homologação do produto desenvolvido

    A etapa final do projeto é implementar o produto desenvolvido dentro do ambiente do cliente. Isso consiste em:

Por que a organização do projeto é tão importante?

Imagine que o cliente entenda que as considerações iniciais do projeto deverão ser modificadas. Se você e sua equipe não estiverem alinhados a uma mesma documentação inicial, será bem complicado manter a sintonia, e isso impacta diretamente suas entregas e a produtividade.

Então considere utilizar algum recurso que disponibilize as informações de forma rápida. Eu costumo utilizar o site do Sharepoint, que é uma ferramenta do Office 365. Lá eu consigo compartilhar arquivos, Power BIs publicados, integrar com o Planner que indica tarefas a serem realizadas, entre outros, numa mesma tela e de forma organizada!

Caso não tenha acesso ao pacote da Microsoft, você pode recorrer ao Trello, Miro ou Notion.